Muralha Paulista: 500 prefeituras aderem ao programa; expectativa é ter cobertura 100% até o final do ano 1x6l55
201p12
Programa usa câmeras e tecnologias das prefeituras para combater a criminalidade

O Muralha Paulista, programa que usa câmeras e tecnologias de cada prefeitura para monitorar e combater a criminalidade em tempo real, soma mais de 500 municípios aderindo ao sistema, número comemorado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A meta é cadastrar todos os 645 municípios até o final deste ano.
O tenente-coronel Rodrigo Garcia Vilardi, Coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria diz que o sistema de câmeras inteligentes da capital paulista, o Smart Sampa, serviu como laboratório para criar a base e que, agora, o Muralha está em expansão: “A partir desta integração, queremos compreender quais locais demandam e complementar como já está acontecendo aqui em São Paulo que tem o Smart Sampa. Nós integramos, ao Muralha Paulista, as mais de 13 mil câmeras e, a partir daí, começamos a receber dados e fizemos uma análise e já estão sendo instaladas mais mil câmeras. Este modelo, que foi desenvolvido aqui na capital, é o que já está acontecendo na integração com os demais municípios”.
Policiais civis, militares e guardas podem realizar consultas imediatas por meio do app do Muralha Paulista que ainda revela se um suspeito está foragido. Também verifica o IMEI de celulares, registro de armas e outros serviços. A tecnologia faz cruzamento de dados com o Banco Nacional de Mandados de Prisão e usa reconhecimento facial para identificar suspeitos. Praia Grande, no litoral paulista e São Carlos, no interior, já contam com cobertura em 100% do território.
De acordo com o coordenador, em 2022, foram presos cerca de 170 mil criminosos. Em 2024, o número subiu para 200 mil. Para este ano, a expectativa é superar o ano ado. O tenente-coronel diz que “A ideia é que se tiver uma câmera, duas câmeras, não importa, a ideia é que integre tudo que já existe e o Estado comece a implementar investimentos pontuais”.
“Barbárie ou civilidade”, diz Derrite 1c1i4x
Nesta semana, durante evento promovido por instituições médicas em São Paulo, o secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, disse que o Muralha Paulista está amparado na Lei Geral de Proteção de Dados e que a população precisa decidir se quer viver em um estado de barbárie ou civilidade. Derrite ainda citou o Muralha Paulista Esportiva que integra o programa. O secretário disse que, ao lançar a ferramenta, foi procurado pelo Palmeiras e que os resultados foram imediatos: “O torcedor tira uma foto do rosto dele para o site, o Muralha Paulista recebe a foto. Por exemplo, dos 45 mil que compraram o ingresso, tem possibilidade de sete procurados pela Justiça. O policial fica na entrada do estádio esperando o suspeito ou foragido. Foram 195 procurados já e um traficante internacional de drogas”.
Comentários
Conteúdo para s. Assine JP .