Governo busca diálogo com Congresso e Febraban após críticas ao aumento do IOF 6g4619
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Federação que representa os bancos expressou preocupações sobre os impactos da medida no custo do crédito; há reuniões previstas com o Congresso Nacional para tratar do assunto

O governo federal enfrenta críticas após anunciar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que visa reforçar a arrecadação em R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expressou preocupações sobre os impactos da medida no custo do crédito, especialmente para micro, pequenas e médias empresas.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, destacou que o aumento do IOF pode elevar o custo efetivo das operações de crédito em até 8 pontos percentuais, com variações entre 14,5% e 40% ao ano. A entidade enfatizou que, embora reconheça a necessidade de equilíbrio nas finanças públicas, esse objetivo não deve ser alcançado por meio do aumento de impostos, sugerindo que as medidas adotadas sejam revisadas.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a pasta está aberta ao diálogo e disposta a realizar os ajustes necessários. Ele mencionou que a apresentação da Febraban será considerada nas discussões e que há reuniões previstas com o Congresso Nacional para tratar do assunto. Durigan também assegurou que a execução das emendas parlamentares seguirá conforme o previsto no orçamento.
A medida gerou reações no Congresso Nacional, com parlamentares protocolando 20 propostas legislativas para suspender o aumento do IOF. As discussões entre o governo, o Congresso e o setor financeiro continuam, com o objetivo de encontrar soluções que conciliem a necessidade de arrecadação com a manutenção do o ao crédito e o estímulo à economia.
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