Ranking mundial mostra que 87% das universidades brasileiras perderam posições em 2025 3h2p5x

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Presidente do Center for World University Rankings, Nadim Mahassen, afirma que principal fator para declínio é o desempenho em pesquisa, em meio à intensificada competição global de instituições bem financiadas 

  • Por da Redação
  • 02/06/2025 14h15
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Foto: USP Imagens USP USP lidera a lista brasileira da edição de 2025

A recente edição do ranking do Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR) revelou nesta segunda-feira (2) que 87% das universidades brasileiras apresentaram queda em suas posições. A análise, que abrangeu 74 milhões de dados, destacou que 46 das 53 instituições do país listadas entre as 2.000 melhores do mundo enfrentaram um declínio, principalmente devido ao desempenho em pesquisa e à falta de investimento governamental.

Entre as universidades que se destacaram, a Universidade de São Paulo (USP) manteve sua posição como a melhor da América Latina, embora tenha caído do 117º para o 118º lugar. Outras instituições, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, subiram significativamente, ando do 401º para o 331º lugar. A Universidade Estadual de Campinas também teve uma leve melhora, subindo uma posição, enquanto a Universidade de Brasília avançou do 836º para o 833º lugar.

O presidente do CWUR, Nadim Mahassen, enfatizou que a diminuição no desempenho das universidades está ligada ao enfraquecimento da pesquisa e à escassez de apoio financeiro do governo. Ele alertou que, sem um aumento no financiamento, o Brasil pode se distanciar ainda mais das melhores instituições acadêmicas do mundo, comprometendo sua competitividade global.

No cenário internacional, a Universidade de Harvard lidera o ranking, seguida pelo MIT e Stanford. A China, por sua vez, se destacou ao se tornar o país com o maior número de universidades entre as 2 mil melhores, superando os Estados Unidos. Essa mudança reflete uma crescente competição no setor educacional global. O CWUR classifica as universidades com base em quatro critérios principais: qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa. Este ano, um total de 21.462 instituições foi avaliado, evidenciando a abrangência da análise e a importância de cada um dos fatores considerados.

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As 53 universidades brasileiras que figuram no ranking incluem instituições renomadas, como a Universidade Federal de Minas Gerais e a Fundação Getúlio Vargas, que também enfrentaram quedas em suas posições. A lista revela a diversidade e a relevância das universidades do país, mesmo em um contexto de desafios significativos.

Além das já mencionadas, outras universidades como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Santa Catarina também estão entre as listadas, mas com posições em declínio. A situação atual levanta preocupações sobre o futuro da educação superior no Brasil e a necessidade urgente de investimentos para reverter essa tendência negativa.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

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