Coreia do Sul pode aliviar restrições à importação de frango brasileiro 6u1554

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Expectativa é que as proibições se limitem apenas à carne de aves e seus derivados provenientes do Rio Grande do Sul

  • Por da Redação
  • 28/05/2025 16h36 - Atualizado em 28/05/2025 16h36
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DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO SUSPENSÃO DE COMPRA DE FRANGO PELA CHINA O embargo atual impacta 24 destinos

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que a Coreia do Sul deve revisar suas restrições à importação de frango brasileiro. A expectativa é que as proibições se limitem apenas à carne de aves e seus derivados provenientes do Rio Grande do Sul. Atualmente, as exportações brasileiras para o país asiático estão suspensas devido a um caso de gripe aviária detectado em Montenegro, no estado gaúcho. “A vistoria pela Coreia no Brasil já foi feita. Estamos na expectativa de que eles vão regionalizar também”, disse Fávaro a jornalistas, na terça-feira (27), após audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

O embargo atual impacta 24 destinos, sendo que 13 mercados estão impedidos de receber frango do Rio Grande do Sul. Apesar das limitações, o ministro acredita que o efeito econômico será mínimo, uma vez que 70% da produção nacional é voltada para o mercado interno. “É óbvio que uma crise sanitária como essa gera prejuízo econômico, mas para 128 países o comércio está completamente normal, sem restrições. O prejuízo também não é tão grande porque as granjas podem redirecionar o destino”, afirmou.

O ministro também se mostrou otimista em relação à normalização das exportações, prevendo que isso possa ocorrer em um prazo de 28 dias. Ele assegurou que não há novos casos de gripe aviária a partir de Montenegro. “ados 15 dias, se o vírus tivesse escapado do foco, já teríamos animais morrendo em outras cidades”, afirmou. “Se não teve até agora, não terá nos próximos 20 dias”, acrescentou.

Fávaro acredita que a suspeita de gripe aviária em Tocantins deve resultar em um diagnóstico negativo. Além disso, um caso de gripe aviária em aves silvestres registrado em Mateus Leme, em Minas Gerais, não terá impacto nas exportações, pois não envolve aves de criação comercial. “É um caso como os outros 164 silvestres que foram detectados nesses dois anos aqui no Brasil, assim como o de animais silvestres no zoológico de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul”, disse.

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O ministro também enfatizou durante a audiência que o vírus da gripe aviária circula globalmente há três décadas e que, no Brasil, está presente em aves migratórias há dois anos.

Publicado por Nátaly Tenório 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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