Mônica Granzo foi de vendedora de bombons caseiros a fundadora de empresa de tecnologia que fez história 144e1i
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Criada em 2014, a Smarkets desenvolveu o primeiro marketplace colaborativo B2B do país

Nossa Mulher Positiva é a empreendedora por vocação Mônica Granzo, fundadora e CEO da Smarkets, empresa de tecnologia que desenvolveu o primeiro marketplace colaborativo B2B do país. Ela, que começou vendendo bombons de chocolate que produzia em casa, foi caixa de supermercado e trabalhou em loja de roupas, revela o desafio de comandar uma das poucas startups lideradas por mulheres (que não am de 3%). “Essas experiências me deram uma noção sobre negócios. Consegui me formar em ciências contábeis e trabalhar em diversas empresas até ser contratada em um hospital para montar e gerir uma central de compras corporativa. Foi ali que descobri uma oportunidade: faltava um sistema que reunisse demandas, automatizasse processos e conseguisse descontos interessantes para as companhias em larga escala. Então, em 2014, fundei a Smarkets, o primeiro marketplace colaborativo B2B do país”, contou.
1. Como começou a sua carreira? Eu vivenciei o empreendedorismo por necessidade muito cedo. Tive que fazer pequenos trabalhos para ajudar a minha família, que estava em constantes dificuldades financeiras — por isso, sempre convivi com desafios, incertezas e tomadas de decisões importantes. Comecei vendendo bombons de chocolate que produzia em casa. Depois, ei a ajudar uma tia na oficina de costura e, então, a revender roupas para os colegas de turma. Ainda na minha adolescência, fui contratada como caixa de supermercado para, em seguida, virar vendedora de loja. Apesar de todas as dificuldades, essas experiências me deram uma noção sobre negócios. Consegui me formar em ciências contábeis e trabalhar em diversas empresas até ser contratada em um hospital para montar e gerir uma central de compras corporativa. Foi ali que descobri uma oportunidade: faltava um sistema que reunisse demandas, automatizasse processos e conseguisse descontos interessantes para as companhias em larga escala. Então, em 2014, fundei a Smarkets, o primeiro marketplace colaborativo B2B do país. De lá para cá, tenho orgulho das muitas histórias de sucesso que construímos em projetos nacionais e internacionais, simplificando as operações e aumentando a eficiência em compras corporativas. Histórias que já geraram mais de R$ 1 bilhão em economias para nossos clientes.
2. Como é formatado o modelo de negócios da Smarkets? Nosso modelo de negócio é a conexão, de forma eficiente, de quem compra e quem vende, usando tecnologia, inteligência e consolidação de escala. Para quem compra, há uma remuneração do SAAS para uso da plataforma. E para quem vende, o take rate sobre o volume de vendas. Nosso objetivo é usar tecnologia e inovação para reinventar a maneira como as empresas compram e vendem produtos entre si. E estamos em um bom caminho: em oito anos de operação, a Smarkets já transacionou mais de R$ 7 bilhões em compras para seus clientes, gerando mais de R$ 1,2 bilhão em economia por meio de seu marketplace B2B e outras soluções tecnológicas de e-procurement (como chamamos as compras em ambiente digital por empresas). Esses números comprovam que a Smarkets está transformando o jeito de vender e comprar insumos. E a receita do sucesso é simples: a startup oferece um ecossistema inteligente que conecta empresas que querem comprar a outras que querem vender. Totalmente hospedada em nuvem, a plataforma garante mais eficiência, governança, compliance e redução de custos no negócio. Uma grande chancela que temos é o fato de termos atraído aportes de R 9,6 milhões de investimento. Foram duas rodadas em 2021. O primeiro aporte foi de R$ 5 milhões, junto à UVC Investimentos, do Grupo Ultra; e o segundo foi do Fundo WE Ventures, iniciativa liderada pela Microsoft, com outros R$ 4,6 milhões.
3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? O momento mais difícil da minha carreira foi quando a Smarkets tinha acabado de captar uma rodada de investimentos e nós precisávamos de inteligência estratégica para alavancar os negócios. Em meio a tantos planos, ideias e ações a serem executadas, um questionamento mexeu muito comigo: “Como o propósito, missão, visão e valores do meu negócio estão organizados">
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