Haddad trava disputa interna no PT por aumento do IOF, diz Henrique Meirelles 332f5z

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Ex-ministro da Fazenda defendeu o atual chefe da pasta econômica e apontou críticas à ala do governo que considera as medidas de austeridade prejudiciais

  • Por Jovem Pan
  • 02/06/2025 12h56
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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO - 20/02/2018 Henrique Meirelles Meirelles destacou que o imposto em questão não é arrecadatório, mas regulatório

O recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem sido um ponto de discórdia na política brasileira, gerando debates intensos entre líderes e economistas. O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, expressou seu apoio ao atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a uma disputa interna no Partido dos Trabalhadores (PT) sobre as diretrizes econômicas do governo federal. Meirelles criticou a decisão inicial do governo de aumentar o IOF, classificando-a como precipitada e sem a devida consulta aos agentes de mercado, o que resultou em uma reação negativa inesperada.

Meirelles destacou que o imposto em questão não é arrecadatório, mas regulatório, e defendeu que o Brasil deveria focar em uma reforma istrativa para reduzir custos, em vez de buscar aumentar a receita. Ele ressaltou que a medida foi mal recebida por não ter sido discutida previamente, surpreendendo até mesmo o Ministério da Fazenda. Segundo ele, a análise posterior revelou diversos aspectos negativos da proposta, levando o governo a reconsiderar sua posição.

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Além disso, o ex-ministro comentou sobre a resistência que Haddad enfrenta dentro do próprio governo, onde alguns ministros consideram a austeridade fiscal prejudicial. Meirelles argumentou que a responsabilidade fiscal é essencial para atrair investimentos privados, que são fundamentais para a geração de empregos e renda no país. Ele enfatizou a necessidade de o Brasil realizar ajustes internos e cortar gastos, em vez de aumentar impostos, para promover um ambiente econômico mais estável e próspero. Por fim, Meirelles sugeriu que o governo deveria priorizar o diálogo com os diversos setores da economia antes de implementar mudanças significativas na política fiscal. Ele acredita que uma abordagem mais colaborativa poderia evitar surpresas desagradáveis e garantir que as medidas adotadas sejam mais eficazes e bem recebidas.

*Com informações de Daniel Liam 

 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

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