Juíza bloqueia proibição de matrículas estrangeiras em Harvard c3i41
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Alison Barracks justificou decisão como uma ação necessária para proteger tanto a instituição quanto estudantes enquanto processo legal está em andamento; medida se aplica a estudantes de qualquer universidade nos EUA

Nos Estados Unidos, uma decisão judicial da última quinta-feira (29) trouxe alívio para a Universidade de Harvard e seus estudantes internacionais. Uma juíza federal em Boston, Alison Barracks, bloqueou uma medida do governo que proibia a renomada instituição de matricular alunos estrangeiros. A juíza justificou sua decisão como uma ação necessária para proteger tanto a universidade quanto seus estudantes enquanto o processo legal está em andamento. Esta intervenção judicial ocorre em um momento crítico, já que a semana anterior havia sido marcada pelo anúncio do governo norte-americano de proibir Harvard de aceitar novos alunos estrangeiros e de revogar os vistos daqueles que já estavam no país. Tal medida teria um impacto significativo, considerando que 25% dos estudantes de Harvard são estrangeiros.
A decisão liminar emitida pela juíza Barracks permite que os advogados do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos e da Universidade de Harvard tenham tempo para negociar a questão. Inicialmente, o governo americano havia decretado a medida como imediata, mas agora concede um prazo de 30 dias para que a universidade possa contestar a decisão. Em paralelo, o secretário de Estado, Marco Rúbio, anunciou a revogação dos vistos de estudantes chineses em território americano, uma ação que afeta cerca de 250 mil pessoas. Esta medida não se limita a Harvard, mas se aplica a estudantes de qualquer universidade nos Estados Unidos, especialmente aqueles envolvidos em campos de estudo considerados críticos pelo governo.
As justificativas do governo para tais ações incluem acusações de possíveis afiliações dos estudantes ao Partido Comunista Chinês e o envio de informações para o mesmo, embora até o momento não haja comprovações concretas. Além disso, as universidades de Harvard, Columbia e da Pensilvânia foram mencionadas em relação a questões de antissemitismo, aumentando a complexidade do caso. A situação continua a se desenrolar, com desdobramentos esperados nas próximas semanas, enquanto as partes envolvidas buscam uma resolução.
*Com informações de Fabrizio Neitzke
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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