Juíza bloqueia proibição de matrículas estrangeiras em Harvard c3i41

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Alison Barracks justificou decisão como uma ação necessária para proteger tanto a instituição quanto estudantes enquanto processo legal está em andamento; medida se aplica a estudantes de qualquer universidade nos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2025 11h56
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Divulgação/Harvard Universidade de Harvard Governo de Trump acusa universidade de permitir manifestações antissemitas

Nos Estados Unidos, uma decisão judicial da última quinta-feira (29) trouxe alívio para a Universidade de Harvard e seus estudantes internacionais. Uma juíza federal em Boston, Alison Barracks, bloqueou uma medida do governo que proibia a renomada instituição de matricular alunos estrangeiros. A juíza justificou sua decisão como uma ação necessária para proteger tanto a universidade quanto seus estudantes enquanto o processo legal está em andamento. Esta intervenção judicial ocorre em um momento crítico, já que a semana anterior havia sido marcada pelo anúncio do governo norte-americano de proibir Harvard de aceitar novos alunos estrangeiros e de revogar os vistos daqueles que já estavam no país. Tal medida teria um impacto significativo, considerando que 25% dos estudantes de Harvard são estrangeiros.

A decisão liminar emitida pela juíza Barracks permite que os advogados do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos e da Universidade de Harvard tenham tempo para negociar a questão. Inicialmente, o governo americano havia decretado a medida como imediata, mas agora concede um prazo de 30 dias para que a universidade possa contestar a decisão. Em paralelo, o secretário de Estado, Marco Rúbio, anunciou a revogação dos vistos de estudantes chineses em território americano, uma ação que afeta cerca de 250 mil pessoas. Esta medida não se limita a Harvard, mas se aplica a estudantes de qualquer universidade nos Estados Unidos, especialmente aqueles envolvidos em campos de estudo considerados críticos pelo governo.

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As justificativas do governo para tais ações incluem acusações de possíveis afiliações dos estudantes ao Partido Comunista Chinês e o envio de informações para o mesmo, embora até o momento não haja comprovações concretas. Além disso, as universidades de Harvard, Columbia e da Pensilvânia foram mencionadas em relação a questões de antissemitismo, aumentando a complexidade do caso. A situação continua a se desenrolar, com desdobramentos esperados nas próximas semanas, enquanto as partes envolvidas buscam uma resolução.

*Com informações de Fabrizio Neitzke 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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